Notícias 05.08.2024

Novas regras para aplicações de fundos de pensão geram expectativa na indústria
Felipe Paiva – Advogado especialista em fundos de investimentos do TozziniFreire Advogados
Mercado espera que até o final deste ano a nova regulamentação, com base na resolução 4994 do CMN que regulamenta as aplicações pelas entidades fechadas de previdência complementar, seja aprovada
A dinâmica com que as coisas acontecem no mercado financeiro é uma demonstração de evolução da indústria ao longo dos anos. Com isso, vira e mexe, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se depara com uma necessidade de mudança em alguma norma ou criação de outra, seja para ser mais rigorosa ou mesmo para ajudar no desenvolvimento de determinado segmento.
E a necessidade de alteração passou recentemente pelos fundos de pensão, quando a CVM abriu uma discussão para aprimorar, dentro da norma 175, que entrou em vigor no ano passado, a regulação de aplicação de recursos por esses fundos, podendo expandir o investimento além da renda fixa, com uma nova estrutura de classe e subclasses. Em março deste ano, o xerife do mercado de capitais deu mais tempo para o mercado se adaptar à norma.
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Para especialistas consultados pela Capital Aberto, a expectativa é que até o final deste ano a nova regulamentação para fundos de pensão, com base na resolução 4994 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que regulamenta as aplicações pelas entidades fechadas de previdência complementar, seja aprovada, permitindo aos fundos ampliarem o leque de investimentos.
Na visão do advogado especialista em fundos de investimentos do TozziniFreire Advogados, Felipe Paiva, essa nova possibilidade para os fundos de pensão vai abrir caminho para poderem realizar investimentos em private equity e Fundos de Investimento em Participações (FIP). “A indústria teve um processo doloroso lá atrás. Os fundos de pensão, do ponto de vista regulatório, fecharam a porteira para investimento em private equity por conta das questões da operação Greenfield.”
Segundo ele, além dos benefícios para os fundos como um todo, os gestores terão um caminho mais bem pavimentado para realizar os investimentos nestes tipos de classes, já que a nova 175 deixou mais clara a responsabilidade dos cotistas. “Agora existe uma proteção regulamentada, sem exposição maior sobre aquilo que investi”, comenta Paiva.
Importante ressaltar que esta nova norma da CVM trará uma necessidade de ajuste para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), uma vez que criptoativos, por exemplo, nem existiam na época das normas criadas pela entidade para os investimentos dos fundos de pensão. Procurada para comentar, a Previc não respondeu aos questionamentos da reportagem até o fechamento da matéria.
Outra evolução importante para os gestores, que veio no final do ano passado, segundo o advogado, foi a aprovação pela Previc da resolução 23 que, ao invés do cheque em branco, criou maior segurança jurídica e reduziu a responsabilidade pessoal dos gestores, tornando os investimentos mais atraentes e menos arriscados.
“A resolução da Previc traz de forma expressa que o gestor terá que fazer várias auditorias. Se comprovado que tomou as decisões corretas, ele não será penalizado, porque é o risco do negócio”, conta Paiva.
O advogado explica também que há uma expectativa para aprovação dessa nova regulamentação ainda este ano, depois da aprovação da reforma Tributária. “Os fundos de pensão possuem aproximadamente R$ 1 trilhão sob gestão. Qualquer flexibilidade a mais para investimentos em FIPs poderá aumentar significativamente a fatia alocada nesse produto e ancorar novas grandes emissões por parte desses fundos”. (Capiyal Aberto)

Entidades devem observar prazo legal para habilitação, adverte PREVIC
Autarquia destaca a necessidade de cumprimento da Resolução CNPC nº 39/2021
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) enviou às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), dia 2/8, o Ofício Circular nº 32/2024. O documento trata do prazo para apresentação dos requerimentos de habilitação de dirigente e alerta sobre a vedação ao exercício de cargos, sem o necessário atestado de habilitação.
A autarquia avisa quanto ao prazo de apresentação de requerimentos de habilitação de dirigentes (artigo 4º da Resolução CNPC nº 39/2021), tendo em vista o recorrente atraso nas solicitações. Antes da posse, as EFPC devem enviar a documentação comprobatória dos requisitos exigidos em relação aos membros da diretoria-executiva. As entidades classificadas como S1 e S2 precisam enviar, também, a documentação dos membros dos conselhos deliberativo e fiscal.
É importante lembrar que, desde 2016, é vedado o exercício de atribuição como membro de Diretoria-Executiva em todas as EFPC, sem que haja habilitação emitida pela Diretoria de Licenciamento da PREVIC. A vedação se amplia para membro de Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal no caso das entidades classificadas como S1 ou S2.
A PREVIC adverte, ainda, que “a emissão de atestado de habilitação do dirigente em requerimento apresentado extemporaneamente não implica em regularização do período eventualmente exercido de forma irregular”. (gov.br)

Secretaria do Regime Próprio e Complementar anuncia consulta pública sobre novas regras para o PGA
A Secretaria de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social publicou na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (02/08) o aviso de consulta pública nº 1/2024 que trata das novas regras para o Plano de Gestão Administrativa (PGA). A consulta estará disponível a partir do próximo dia 7 de agosto e ficará aberta para receber sugestões até o dia 20 de setembro – clique aqui para acessar.
A mudança nas regras de PGA é uma demanda da Abrapp e de suas associadas no sentido de promover maior flexibilização para sua utilização para o fomento do sistema e dos planos de benefícios, com o objetivo de ampliar a população com acesso à cobertura da Previdência Complementar. Para isso, será necessário promover a aprovação de uma nova resolução com aprovação do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
“A proposta de Resolução do CNPC submetida a consulta pública é resultado do trabalho desenvolvido pela Subcomissão 3 do Grupo de Trabalho da Previdência Complementar, instituído pelo Decreto nº 11.543, de 1º de junho de 2023, cuja conclusão ocorreu no dia 25 de junho de 2024”, diz o aviso publicado no Diário Oficial – para acessar na íntegra utilize o çink http://www.in.gov.br/web/dou/-/aviso-de-consulta-publica-mps/srpc-n-1/2024-575905742 (Abrapp/AssPreviSite)

EFPC esperam melhora nos indicadores de investimentos no segundo semestre
Após um semestre difícil para o retorno dos investimentos das EFPC, o segmento espera que a segunda metade do ano seja de menor incerteza em relação aos principais indicadores, como as taxas de juros locais e norte-americanas. De acordo com estudo de desempenho dos investimentos do setor, realizado pela consultoria Aditus, o retorno mediano de todos os planos no primeiro semestre foi de 3,79%, abaixo do CDI, que fechou o período em 5,22%. O retorno mediano ficou acima apenas do IPCA, que terminou o semestre em 2,48%.
Os planos BD registraram o melhor desempenho mediano, com 4,78% no semestre, comparado a uma meta atuarial média de 4,93%. Esses planos têm a vantagem de manter títulos marcados na curva, sem a necessidade de atualização diária de preços a valor de mercado. A consultoria analisou dados de 134 EFPC, totalizando aproximadamente R$ 356 bilhões em ativos, distribuídos em 612 planos de benefícios.
“No início do ano, esperávamos um semestre mais tranquilo, mas enfrentamos um período complicado devido a eventos políticos no Brasil e nos Estados Unidos, especialmente por causa das eleições. Acreditamos que a segunda metade do ano será de menor volatilidade nas curvas de juros. Os gestores estão cautelosos, mas a expectativa é de um semestre melhor,” afirmou Guilherme Benites, sócio da consultoria Aditus.
Benites aponta que a previsibilidade tende a melhorar, especialmente no que diz respeito às expectativas para a taxa de juros. No entanto, a renda variável ainda deve enfrentar volatilidade devido à agenda política. “A reprecificação da taxa Selic já ocorreu, o que deve impactar menos a renda variável local. Mesmo assim, não esperamos um grande fluxo para o mercado de ações, que também dependerá dos movimentos da taxa de juros norte-americana,” analisou.
Classes de ativos
O semestre foi desafiador para a maioria das classes de ativos de risco, como a renda variável (-8,54%), os multimercados estruturados (0,27%) e a renda fixa ativa indexada à inflação (1,85%). A maior contribuição para o retorno das carteiras de planos das entidades veio das posições em pós-fixado (5,20%), crédito privado (6,25%) e investimentos no exterior (25,56%). “Entre as classes que ofereceram mais retorno, o investimento no exterior se destaca, embora a alocação nessa classe pelos planos pesquisados seja pequena, de 1,52%,” comenta Benites.
Ele avalia que quem assumiu algum risco, por menor que tenha sido, acabou tendo um desempenho ruim, ficando abaixo do CDI e da meta atuarial no período. “Isso ocorreu devido à mudança nas estimativas para a taxa de juros local, que no início do ano eram menores do que as observadas ao fim do semestre,” explicou.
A mediana dos retornos dos planos CD foi de 3,64% ante uma meta atuarial média de 4,58% no semestre. Para os planos CV, a rentabilidade mediana foi de 3,17% ante uma meta média de 5,03% no período.
Perspectivas
Apesar do período desafiador, dados positivos de inflação no exterior podem melhorar as expectativas de redução da taxa de juros norte-americana neste semestre. “Este ano tende a ser tão volátil quanto o anterior, com o mercado focado em dados. No entanto, parece que estamos caminhando para um soft landing mais tranquilo no exterior, o que beneficiaria positivamente o cenário interno, especialmente os ativos de risco”, avalia Mauricio Wanderley, Diretor de Investimentos da Valia.
Segundo o diretor, o primeiro semestre foi parecido com o ano passado em termos de volatilidade, com uma agenda muito baseada na política monetária americana e na expectativa de redução de juros. “Como as nossas políticas foram construídas para o longo prazo, esse cenário não nos levou a uma grande alteração da alocação no período e mantivemos as posições. Continuamos o nosso processo de revisão de gestores, análise de performance dos gestores, sem nenhuma grande alocação feita nesse período”, contou.
Ele disse que que os investimentos no exterior ajudaram a compensar a queda da renda variável local. Nos planos de perfil de risco e ciclo de vida, a alocação em renda variável no exterior é de R$ 375 milhões, e está próxima do limite de 10%, ainda que no patrimônio consolidado da entidade a participação seja menor, de 1,16%.
Esse efeito ocorre porque o maior plano da entidade, com R$ 10,9 bilhões de um patrimônio total de R$ 30,3 bilhões, está no plano BD, que não tem alocação em renda variável. “O plano BD têm uma alocação predominante em renda fixa (87,28%), seguidos por investimentos estruturados (2,52%), empréstimos a participantes (1,73%) e imóveis (8,46%). O retorno do plano BD foi de 4,60% no semestre, ligeiramente abaixo da meta atuarial de 5,20%. Em janelas de cinco e de dez anos, esse plano tem retorno acima da meta”, explica.
As classes com maiores retornos, nesse plano, foram operações com participantes (5,77%), títulos indexados à inflação (5,39%) e títulos indexados ao CDI (5,09%). A carteira, porém, teve maior contribuição de títulos indexados à Inflação, que no caso do plano BD são marcados na curva, e representam 82,66% da alocação.
Imunização
A conjuntura adversa do mercado no primeiro semestre também afetou a rentabilidade consolidada dos investimentos da Petros, que foi de 3,61%, abaixo do objetivo de 4,97% para o período. Alexandre Miguel, diretor interino de Investimentos da Petros, afirmou que a conclusão do processo de imunização dos planos BD em outubro de 2023 foi fundamental para a entidade encerrar o ano passado com a maior rentabilidade consolidada dos últimos quatro anos, de 12,6%, ante uma meta de 9,7%. Segundo ele, esse processo permitiu aproveitar a mudança de patamar nas taxas de juros para adquirir títulos públicos, casando o fluxo de caixa dos títulos com os compromissos de pagamento aos aposentados e pensionistas, o que reduziu o risco da carteira dos demais planos.
Com uma carteira de investimentos focada em renda fixa (80%), renda variável (9%), fundos estruturados (4%), setor imobiliário (3%), investimentos no exterior (0,5%) e operações com participantes (2%), a Petros mantém uma estratégia diversificada para mitigar riscos e aumentar a rentabilidade.
“A menor inflação americana permitiu uma recuperação dos ativos de risco em junho e julho, ajudando todos os planos BD a superarem seus objetivos de retorno em junho”, afirmou.
Segundo Miguel, as expectativas para o início do corte de juros nos EUA aumentaram com dados positivos sobre a desaceleração da inflação e da atividade econômica americana, mas o cenário ainda é desafiador devido às eleições nos EUA. “Nosso time de investimentos segue atento às oportunidades de mercado na renda fixa e variável com o objetivo de alcançar o melhor retorno ajustado ao risco para cada plano”, afirmou.
Segundo ele, apesar das incertezas, há possibilidade do ciclo de cortes de juros americanos iniciar em setembro, o que pode atrair recursos para países emergentes e valorizar o Ibovespa. “A Petros mantém alocação em renda variável, com proteção de exposição e segue as diretrizes da Política de Investimentos 2024-2028 para diversificar carteiras e aumentar a rentabilidade, especialmente para planos mais jovens”, conclui. (abrapp/AssPreviSite)

Funcef: SIGA 2024 – Principais fundos de pensão do país discutem o futuro do investimento institucional
FUNCEF é uma das realizadoras do evento, que começa terça-feira (6/8), no Rio de Janeiro
Os principais fundos de pensão do país irão discutir caminhos para o futuro do investimento institucional a partir desta terça-feira (6/8). A FUNCEF é uma das realizadoras do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (SIGA) 2024, que vai até sexta-feira (9/8), no Rio de Janeiro.
A segunda edição do evento reunirá lideranças do setor de previdência complementar, especialistas do mercado financeiro e executivos de grandes empresas.
O presidente da Fundação, Ricardo Pontes, participará da palestra de abertura, na quarta-feira (7/8), às 9h, ao lado de João Fukunaga, presidente da Previ, Edécio Brasil, presidente da Valia, Henrique Jäger, presidente da Petros, e Camilo Fernandes, presidente do Postalis. As palestras serão transmitidas ao vivo pelo YouTube.
No centro dos debates do SIGA está a agenda ASGI. A sigla deriva de responsabilidade ambiental, social, governança e integridade, representando um conjunto de critérios adotados pelos maiores gestores globais de investimento e tomada de decisões.
“Os fundos de pensão brasileiros reúnem 4 milhões de participantes e mais de R$ 1 trilhão em ativos. A troca de experiências proporcionada pelo SIGA contribuirá para articularmos uma agenda ASGI capaz de influenciar positivamente o mercado”, afirmou o presidente Ricardo Pontes.
Programação
A gerente jurídica da FUNCEF, Karoline Crepaldi, também falará no evento. Nesta terça (6/8), às 9h40, ela será uma das convidadas do painel sobre meios alternativos de resolução de conflitos na gestão de departamentos jurídicos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).
Outros nomes confirmados para o SIGA incluem Gustavo Pimenta, CFO da Vale, Flávia Moura, diretora da B3, Andrea Vanzillotta, do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), Solange Ribeiro, vice-presidente da Neoenergia e vice-chair do Pacto Global da ONU, Elias Jabbour, do banco do BRICS, e Denísio Liberato, da BB Asset.
Veja a íntegra da programação através do link https://www.previ.com.br/governanca/2024/programacao/ (Funcef/AssPreviSite)

Vivest: Conheça as chapas inscritas para as eleições do Comitê Gestor da AES Brasil
As chapas inscritas para as eleições do Comitê Gestor da AES Brasil são:
1) Comitê Gestor Ativos
Titular – EDUARDO COVAS SALOMÃO – Clique aqui e confira o currículo do candidato
Suplente – DANILO LUCAS DA SILVEIRA – Clique aqui e confira o currículo do candidato
Confira a proposta de trabalho desta chapa. Através do link https://vivest-prd-cdn.azureedge.net/general/Proposta%20de%20Trabalho%20-%20Ativos.pdf
2) Comite Gestor Assistidos
Titular – JOSÉ COLOMBO – Clique aqui e confira o currículo do candidato
Suplente – JUSCELINO DE TOLEDO PONTES – Clique aqui e confira o currículo do candidato
Confira a proposta de trabalho desta chapa.atravé do link https://vivest-prd-cdn.azureedge.net/general/Proposta%20de%20Trabalho%20CG%20assistidos.pdf
Para conferir o Regulamento Eleitoral e o Edital, clique aqui e aqui, respectivamente.
As impugnações ou desistências de candidatura devem ser protocoladas até 5 de agosto de 2024, às 12h, junto à Comissão Eleitoral (denise.goncalves@aes.com), conforme descrito no calendário eleitoral.
Importante: o Comitê Gestor de Investimentos e Previdência da AES Brasil é instituído no âmbito do plano previdenciário pelo patrocinador, não sendo um órgão de governança e de administração da Vivest. (Vivest/AssPrevi)

Abrapp: Giro das associadas – Serpros, Pouprev e Prevcom
Serpros atinge 92% de adesão entre novos concursados – Dos 586 novos concursados do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) que já assumiram seus cargos, 542 aderiram ao plano de previdência Serpro II (PS-II), representando 92% de adesão. Segundo a Diretora-Presidente do Serpros Fundo Multipatrocinado, Edilene Araujo, esse resultado gera uma grande sensação de dever cumprido.
“Nosso propósito é cuidar da segurança financeira dos nossos participantes e promover a cultura previdenciária. Ver que as pessoas estão aderindo ao plano e buscando um futuro seguro nos dá a certeza de que estamos cumprindo nosso papel”, afirmou.
Pouprev atualiza política de prevenção à lavagem de dinheiro – O Conselho Deliberativo da entidade aprovou a revisão da política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo, disponível em seu site. Segundo comunicado da fundação, esta decisão reafirma o compromisso da Pouprev com as melhores práticas de combate.
“A Pouprev, alinhada com a legislação vigente, busca continuamente aprimorar seus processos e procedimentos para garantir a integridade e a transparência das operações financeiras. Nesse sentido, a atualização da política visa fortalecer os mecanismos de prevenção e controle, assegurando conformidade e proteção para a entidade”, disse o Presidente do Conselho, Gen Eneias.
Prevcom participará de encontro da Apeprem – A fundação participará do 17º Encontro Jurídico e Financeiro da Associação Paulista de Entidades de Previdência do Estado e dos Municípios (APEPREM), que será realizado de 6 a 8 de agosto, em Águas de Lindóia (SP). A entidade integrará também o grupo de patrocinadores do evento.
O encontro reunirá entidades ligadas à previdência complementar e representantes dos setores jurídico e financeiro, para debates e cursos sobre a questão previdenciária. No ciclo de palestras, a Diretora de Investimentos da Prevcom, Francis Nascimento, falará sobre governança dos investimentos no Regime de Previdência Complementar (RPC). (Abrapp/AssPreviSite)

Investidor Institucional – Destaques para Fundos de Pensão
Acesso exclusivo para assinantes da Revista

  • Consulta pública discute novas regras para PGA a partir de 7/8
  • Previc lembra às EFPCs da necessidade de habilitar dirigentes
    Destaque de 03 de agosto de 2024 em www.investidorinstitucional.com.br (Investidor Institucional/AssPreviSite)

Prevcom tem novo presidente
A Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD) indicou o economista Sylvio Eugênio de Araujo Medeiros para a presidência da Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom). A nomeação aprovada pelo governo estadual e Conselho Deliberativo da entidade foi homologada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Medeiros deixa a assessoria da presidência do Instituto de Previdência do Município de São Paulo (Iprem) para assumir o comando da Prevcom pelos próximos 4 anos. Graduado em ciências econômicas pela Universidade de Brasília com MBA em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e mestrado em Gestão de Planos e Fundos de Pensão pela Universidade de Alcalá, da Espanha, o novo presidente traz para a Prevcom ampla experiência em gestão pública e na iniciativa privada.
Em sua carreira, atuou no Ministério da Economia de 2019 a 2023 onde ocupou cargos de assessor e subsecretário nas áreas de trabalho, governança e políticas públicas relacionadas a seguro-desemprego, abono salarial e modernização trabalhista. Durante sua passagem pelo Banco do Brasil foi gerente das áreas de capacitação técnica, relacionamento, governança de funding, estratégia e assessor de tesouraria. Na administração pública, Medeiros presidiu o Instituto de Previdência dos Servidores do Municipio de Natal (RN), foi Secretario Municipal da Administração, Secretário Executivo da Casa Civil e Adjunto da Saúde.
No setor privado, comandou a Foton Informática, uma fintech de tecnologia e automação bancária, e integrou postos de gerência na Brasil Telecom S.A. (Oi) e na holding de telecomunicações TCO S.A. (Vivo). Na presidência da Prevcom, Medeiros vai liderar o 3º maior fundo de previdência complementar para servidores públicos do País com patrimônio de R$ 3,52 bilhões, 50 mil participantes, 9 planos exclusivos (São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Capital Paulista) e 23 municípios conveniados em sua base multipatrocinada.
Novos diretores
O corpo diretivo da Fundação passa a contar também com dois novos diretores. A diretoria de Relacionamento Institucional será conduzida por Ugo Gabriel Barboza Garcia, que deixa suas atividades na área de estratégias públicas da seguradora Mongeral Aegon para assumir o novo posto na entidade.
A Previc confirmou também Vanessa Pacheco de Souza Romão Ceron como nova diretora administrativa da Prevcom. Advogada com sólida experiência em governança corporativa, contabilidade, compliance e gestão pública, Vanessa Ceron atuava anteriormente na São Paulo Parcerias S.A. da Prefeitura de São Paulo. (Prevcom/Segs)

Fundos: Selos de Autorregulação do sistema Abrapp passam por processo de aperfeiçoamento
O programa de concessão dos Selos de Autorregulação passará por um processo de aperfeiçoamento que visa o aperfeiçoamento operacional. A mudança foi decidida a partir de um levantamento realizado com as associadas da Abrapp e tem o objetivo de simplificar a obtenção e renovação dos Selos de Governança de Investimentos e de Governança Corporativa.
O questionário da pesquisa foi enviado para 68 associadas que já obtiveram o Selo ou que estão em processo de obtenção ou renovação. O retorno foi realizado por 54 respondentes, o que indicou cerca de 80% de participação. Isso representa uma amostra significativa no universo de associadas que já participou ou participa de alguma maneira dos Selos.
“Os resultados apontam, em geral, que as entidades compreenderam a importância da Autorregulação e valorizam o processo de obtenção do Selo. Elas avaliaram positivamente os efeitos da Autorregulação sobre a governança e processos internos”, explica Eduardo Lamers, Assessor da Superintendência da Abrapp e coordenador da pesquisa. Ele explica que é evidente que as associadas enxergam valor na obtenção do Selo, contudo, a análise do levantamento também apontou necessidades de aperfeiçoamento.
“No entanto, ficou evidenciado que é necessário aperfeiçoar alguns aspectos relacionados à operacionalização, que são questões mais relacionadas à execução do processo de obtenção do Selo. É um fator de preocupação que pretendemos revisar”, comenta Lamers. A decisão para a reforma do processo de concessão dos Selos foi definida na última reunião da Comissão Mista de Autorregulação, ocorrida na quarta-feira (31/07).
Segmentação – O principal foco do processo de aperfeiçoamento do Selo é o tratamento diferenciado das entidades de acordo à segmentação por porte e complexidade. “De acordo às características das entidades, vimos que é necessário definir processos diferenciados para cada nível de complexidades, assim como acontece hoje com a segmentação definida pela Previc”, explica o Assessor da Abrapp.
“Um dos pilares da Autorregulação é justamente a acessibilidade para entidades de todos os portes, sejam pequenas, médias ou grandes. É o momento de simplificar os processos, no sentido de retirar elementos que tragam complexidade desnecessária – efetividade para todos os tipos e tamanhos de entidades”, indica José Luiz Rauen, Coordenador da Comissão Mista de Autorregulação.
Rauen destaca que os membros da Comissão Mista de Autorregulação estão muito bem preparados e empenhados para realizar o processo de revisão. “Vamos chegar a um bom termo. Costumo dizer que a Autorregulação é um grande edifício que estamos construindo. E estamos apenas no início da construção”, comenta o Coordenador da Comissão.
O Consultor Marcelo Coelho aponta que o objetivo é promover a flexibilização da obtenção dos Selos, mas sem fragilizar o processo. Ele recebeu a tarefa de elaborar uma proposta de adequação dos Códigos de Autorregulação de acordo à segmentação da Previc. O objetivo é que a Autorregulação torne-se acessível para todos os segmentos das entidades.
O Consultor vem realizando um estudo sobre modelos de Autorregulação de outros segmentos como o Novo Mercado (B3), o Pró-Gestão dos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores (Ministério da Previdência Social) e da BSM (supervisão do mercado de empresas). (Abrapp/AssPreviSite)

Fundos: BNDES financia dez jatos da Embraer à Azul Linhas Aéreas
A Azul Linhas Aéreas poderá aumentar sua capacidade no transporte aéreo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de dez jatos comerciais E195-E2 da Embraer para a aérea. A operação é de R$ 1,9 bilhão.
“Essa é a maior operação para aquisição de aeronaves realizada na modalidade direta entre o BNDES e a Azul Linhas Aéreas. Em 2009, foram financiadas sete aeronaves, no valor de cerca de R$ 360 milhões, e em 2010, seis aeronaves, da ordem de R$ 330 milhões”, informou o banco de fomento.
“Embraer, BNDES e Azul formam uma parceria histórica que tem sido fundamental para o crescimento da indústria do transporte aéreo brasileiro”, disse Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer. “Os E-Jets E2 são as aeronaves de corredor único mais eficientes da atualidade, projetadas e produzidas no Brasil, e podem contribuir de forma efetiva para o aumento da conectividade nas rotas domésticas.”
Para o CEO da Azul, John Rodgerson, “o BNDES tem um histórico de apoiar o desenvolvimento e crescimento do setor da aviação. O financiamento das novas aeronaves da Embraer para Azul demonstra claramente um voto de confiança em nosso negócio e nosso futuro, gerando emprego e renda em todo país. Isso também demonstra a força de três grandes instituições genuinamente nacionais: a Azul, a Embraer e o BNDES trabalhando juntas em prol do Brasil.”
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o apoio do Banco de forma direta para a Azul fortalece a indústria nacional. “Esse projeto reforça o compromisso do BNDES com a indústria aeroespacial brasileira e as empresas aéreas nacionais que integram um setor fundamental para a economia brasileira”, diz ele.
Apoio histórico
Desde 1997, ano do primeiro apoio do BNDES à Embraer, o Banco já financiou cerca de US$ 25,9 bilhões à exportação e 1.311 aeronaves da empresa. Os financiamentos do BNDES complementam o financiamento provido pelo mercado privado e possibilitam à Embraer concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes. Em julho deste ano, o BNDES anunciou a aprovação do financiamento para a exportação de 32 jatos E175 da Embraer à American Airlines, em cerimônia na sede da empresa, em São José dos Campos (SP), com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O BNDES também apoia a Embraer no plano de investimentos em inovação. Em fevereiro deste ano, o Banco aprovou financiamento no valor de R$ 500 milhões, por meio do BNDES Mais Inovação, para a empresa desenvolver novos produtos, processos e tecnologias digitais para ganhos de eficiência, produtividade e, também, para mobilidade aérea sustentável, com foco em transição energética e redução das emissões de carbono. (Monitor Mercantil)

E-book traz panorama e orientações sobre estratégias de implantação de Planos Família
O E-book Planos Família, elaborado pela Comissão Técnica Regional Nordeste de Planos Previdenciários, já está disponível para leitura. O material conta com importantes orientações sobre estratégias de implantação desses planos nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).
Além disso, o livro traz o panorama atual, boas práticas e inovação dos Planos Família, que exigem investimento em tecnologia e eficiência na estrutura de custo, além de estratégias de vendas, para se tornarem viáveis e competitivos.
“As Entidades Fechadas de Previdência Complementar que se adaptarem a essas demandas e oferecerem produtos flexíveis e relevantes terão sucesso em atender às necessidades das famílias e garantir seu futuro financeiro”, diz nota de apresentação do E-book.
A implementação do Plano Família é uma alternativa importante para buscar a viabilidade de longo prazo das EFPC, ampliando ainda o alcance dos planos previdenciários para indivíduos além do universo restrito de colaboradores de empresas patrocinadoras ou instituidoras, atingindo também seus familiares.
Essa modalidade de plano tem sido grande impulsionadora do fomento da Previdência Complementar Fechada. Segundo Consolidado Estatístico da Abrapp referente a dezembro de 2023, os ativos das EFPC totalizaram R$ 1,27 trilhão no mês, sendo que os planos Família superaram R$ 1,8 bilhão de ativos.
Para acessar o E-book Plano Família na íntegra utilize o link https://biblioteca.sophia.com.br/terminal/9147/VisualizadorPdf?codigoArquivo=57904&tipoMidia=0 (Abrapp/AssPreviSite)

INSS fecha acordo paa pagar lote extra da revisão dos auxílios para 139 mil benefícios
Ver matéri através do link https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwriijPfprBmwxA3tR3z6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Nj/RV=2/RE=1722881888/RO=10/RU=https%3a%2f%2fwww1.folha.uol.com.br%
2fmercado%2f2024%2f08%2finss-fecha-acordo-para-pagar-lote-extra-da-revisao-dos-auxilios-para-139-mil-beneficios.shtml/RK=2/RS=SRLlew5ZZ9L1zZ.e8wPVodJr02I- (Folhapress)

Taxa de desemprego cai para 6,9%, diz o IBGE
Percentual é o menor do trimestre desde 2014
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%, esse é o menor resultado para um trimestre desde o terminado em janeiro de 2015, quando também marcou 6,9%. Observando apenas o período de três meses que vai até junho, é o menor resultado já registrado, se igualando a 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira, 31 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Já no segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. A marca atingida em junho é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, em março de 2021, quando a taxa alcançou 14,9%. À época, era o auge da pandemia de covid-19. A série se iniciou em 2012. O resultado mais baixo já registrado é de 6,3% em dezembro de 2013.
No trimestre encerrado em junho, o número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões – o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Isso representa queda de 12,5% no trimestre. Já em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 12,8%. A população ocupada renovou mais um recorde, atingindo 101,8 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.
Cenário
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, apontou que as três atividades com alta da ocupação foram o comércio, a administração pública e as atividades de informação e comunicação. A pesquisadora explicou que o comportamento do nível de emprego é reflexo da melhora do quadro geral das atividades econômicas e do crescimento da renda e da população. Segundo ela, empresas e instituições vivenciam esse aquecimento econômico e fazem com que mais trabalho seja demandado para a produção de bens e serviços.
“É um mercado de trabalho que vem respondendo satisfatoriamente à melhoria do quadro macroeconômico, seja com crescimento do contingente de ocupados, como também a aspectos relacionados à melhor qualidade, mais emprego com carteira e tendência do crescimento do rendimento médio dos trabalhadores”, afirmou.
Ela acrescenta que os resultados não podem ser mais atribuídos unicamente à recuperação pós-pandemia. “Agora, em 2024, a gente tem o mercado de trabalho que tem respostas não apenas a um processo pós-pandemia, mas também do funcionamento da atividade econômica, em um cenário mais relacionado a medidas macroeconômicas, que acabam favorecendo a absorção dos trabalhadores”, observa Adriana.
Formais e informais
O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado: 52,2 milhões, impulsionado por novos recordes do total de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira (13,8 milhões). “O emprego com carteira no setor privado não está deixando de crescer em função do aumento do sem carteira. Há expansão simultânea de formalizados e não formalizados”, ressalta Adriana Beringuy. “A população formal vem crescendo em ritmo maior que a informal. Entre o primeiro e o segundo trimestres, os informais cresceram 1%; e os formais, 2%”, completa.
A taxa de informalidade, que inclui empregados sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar, ficou em 38,6% do total de ocupados, contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023. A Pnad mostra também o maior nível já registrado de trabalhadores que contribuíram para a previdência. Foram cerca de 66,4 milhões de pessoas, patamar que responde por 65,2% da população ocupada. Apesar do recorde em termos absolutos, a proporção de contribuintes fica ainda abaixo do ponto máximo da série, que foi 66,5% no segundo trimestre de 2020.
Adriana Beringuy explica também que esse descasamento acontece porque, no processo de expansão do número de trabalhadores, há uma parcela de ocupados sem carteira assinada. “Esse emprego sem carteira, normalmente, não tem associação com a contribuição previdenciária”, ressalta. A população desalentada, ou seja, aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre. É também o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões).
Rendimento
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual. É também o maior desde o período de três meses encerrado em setembro de 2020. Com mais gente ocupada e aumento do rendimento médio, o Brasil teve no segundo trimestre de 2024 recorde da massa de rendimentos, que chegou a R$ 322,6 bilhões. Esse é o total de dinheiro que os trabalhadores recebem para movimentar a economia com consumo e poupança.
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Caged
A divulgação do IBGE aconteceu um dia depois de serem conhecidos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Diferentemente da Pnad, o Caged traz dados apenas de emprego com carteira assinada.
O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos, o que representa expansão de 29,5% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos. No acumulado do ano até junho, o saldo é de 1,3 milhão de vagas e, nos últimos 12 meses, 1,7 milhão. (Agência Brasil)

Pela quarta vez consecutiva , MAG Seguros é eleita umas das três melhores empresas para trabalhar no Rio de Janeiro
Seguradora foi destaque em ranking de autoridade global no mundo corporativo
Pelo quarto ano consecutivo, a MAG Seguros, especializada em vida e previdência, foi eleita uma das três melhores empresas de grande porte para se trabalhar no Rio de Janeiro, conforme o ranking Great Place to Work (GPTW) 2024 . O índice de reputação destaca as principais organizações que se preocupam com a satisfação e o bem-estar do dia a dia de seus colaboradores. A solenidade aconteceu na quarta-feira (31), no Rio de Janeiro e contou com a presença dos executivos Patrícia Campos e Leonardo Lourenço da MAG Seguros, além de outros colaboradores convidados do Grupo.
Neste ano, a seguradora alcançou novamente a terceira posição do ranking, reforçando que o desempenho da companhia segue sólido. Dentre as iniciativas voltadas para integração e desenvolvimento dos colaboradores avaliadas pelo índice, a seguradora evidencia ações como o MagDay, um evento bimestral voltado para o fortalecimento da cultura da companhia e compartilhamento de direcionamentos. Já em relação a iniciativas de progressão profissional, a empresa realiza o Ciclo de Gente, um programa que oferece oportunidades de desenvolvimento personalizados para cada colaborador.
“Estamos extremamente felizes em recebermos mais uma vez o selo Great Place To Work. Já são 11 anos conquistando este reconhecimento. Ser a terceira melhor empresa de grande porte para trabalhar no Rio de Janeiro, com os mais de 1.500 funcionários que possuímos, é motivo de grande orgulho e motivação. Os resultados obtidos influenciam diretamente a priorização das ações que implementamos em nossa empresa, dando continuidade a esta prática virtuosa. Este selo é fruto do nosso compromisso diário com o bem-estar, a diversidade e o desenvolvimento dos nossos colaboradores. No Grupo MAG, trabalhamos intencionalmente para criar um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, o que contribui diretamente para o nosso sucesso.” comenta Patrícia Campos, diretora-executiva de Gente e Gestão da MAG Seguros.
O selo GPTW é concedido a 98 países e certifica as empresas consideradas, por seus próprios funcionários, como um “excelente lugar para se trabalhar”. Para a edição 2024, a metodologia de avaliação incluiu pesquisas de clima organizacional e práticas de gestão de pessoas, envolvendo a coleta de feedback dos funcionários. (Vinicius Vieira – Segs)

Seminário: Segurança Jurídica e Desenvolvimento
Vice-presidente da OAB-RJ, idealizadora do projeto Mentoria e presidente da comissão de celeridade processual, Ana Tereza Basílio vai proferir, na segunda-feira (5), às 9h, junto com o presidente da seccional, Luciano Bandeira, e com o ministro do STJ, João Otávio de Noronha, a abertura do Seminário “Segurança Jurídica e Desenvolvimento: Desafios para Avançar”.
O evento presencial, promovido pela Escola Superior de Advocacia, da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, é gratuito e vai acontecer no Centro Cultural Oscar Niemeyer, da Fundação Getúlio Vargas (Praia de Botafogo186).
As inscrições podem ser feitas pelo servicos.oabrj.com.br. Às 14h, Ana Tereza Basílio vai participar, no seminário, do Painel com o tema “Acordos de Leniência e Segurança Jurídica na experiência do STJ”. Também estarão, no encontro, o advogado e membro vitalício do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, o diretor geral da ESA, João Quinelato, a juíza Márcia Holanda, entre outros convidados. (Monitor Mercantil)

BC: Funcionários protestam contra a PEC da independência do órgão
Em nota à imprensa assinada pelo seu presidente nacional Fábio Faiad, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informa que continuará acompanhando, neste segundo semestre, a tramitação da PEC 65/2023, no Senado Federal. Lembra que mo encerramento dos trabalhos legislativos do primeiro semestre, em julho passado, o líder do Governo no Senado, o senador Jaques Wagner (PT-BA) acenou com um acordo em que restaria garantida a autonomia financeira do BC, mas sem a necessidade de transformação do banco, atualmente uma autarquia, em uma empresa pública.
“O Sinal já fez chegar aos senadores que o acordo, se realmente fechado nesses termos, pode atender às reivindicações do sindicato. Acontece que ainda não há clareza sobre a discussão e permanece a ameaça de aprovação do relatório do Senador Plínio Valério (PSDB/AM), proposta contra a qual a categoria se posicionou em assembleia geral, com mais de 74% de votos contrários e que propõe a independência orçamentária e financeira do Banco Central (BC), transformando-o em uma empresa pública com personalidade jurídica de direito privado. O texto gerou muitas controvérsias e preocupações entre os servidores e especialistas”, ressalta a nota.
Segundo o sindicato, um dos alertas “é que a PEC 65/2023 – por ser assunto fundamental para o país e sua economia – foi apresentada para votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado praticamente sem discussão pública. Um texto prevendo alterações tão significativas no texto constitucional, foi tema de apenas uma audiência pública e teve pouca ou nenhuma discussão importante, na Comissão.”
Acrescenta que os riscos apontados pelo Sinal continuam existindo. “É o caso do afastamento do controle do BC pelo Executivo, com possível favorecimento do capital financeiro, em detrimento do controle democrático e da transparência. Também seguem latentes os possíveis impactos negativos na vida dos cidadãos, com uma maior fragilidade nos controles, a possibilidade de terceirização de serviços típicos de Estado e a precarização de atividades.”
Ressalta que “por tudo isso e pelos riscos de judicialização, que a incerteza traz, também já apontados pelo Sindicato, o Sinal seguirá acompanhando a tramitação da matéria e demonstrando aos senadores todos os riscos decorrentes da aprovação dessa PEC. Sendo assim, o Sindicato vai acompanhar as negociações para a efetivação do acordo e deverá avaliar os termos dessa negociação.”
O Sinal reitera o apoio do sindicato à autonomia financeira do Banco Central; “mas reafirmamos, também, que a entidade é contra a necessidade de alteração constitucional para isto. Prosseguiremos avaliando as propostas e oferecendo um olhar técnico sobre cada detalhe do texto, além de defender democraticamente as opiniões e necessidades de nossos filiados.
Também destaca ter a certeza de que a PEC 65/2023 deve ser arquivada, pelos prejuízos e riscos que oferece ao País e aos seus cidadãos. “Logo, faremos um Ato de Protesto em Brasília, na frente do Anexo II do Senado Federal, no dia 14/8/2024 às 9h. Reforçamos, por fim, nossa justa solicitação às Senadoras e aos Senadores: votem por favor Contra a PEC 65/2023! (Monitor Mercantil)

‘O mercado exagerou nas projeções da Selic no início do ano’
Segundo Jason Vieira, muitos economistas erraram nas suas projeções no início do ano por pressão das mesas das suas instituições.
Conversamos com Jason Vieira, economista do portal e do canal Moneyou (Youtube), sobre a Selic, a mudança de expectativa do mercado desde o início do ano e a relação da presidência da república com o próximo BC, que assume em janeiro de 2025. Nesta semana, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a Selic em 10,5%.
No último Focus de 2023, o mercado tinha a expectativa de que a Selic fosse terminar 2024 em 9%. Atualmente, o mercado futuro já está indicando aumentos da Selic ainda em 2024. O que aconteceu?
Lá atrás, houve um erro de percepção do mercado, que confundiu eventos que estavam acontecendo nos Estados Unidos com o que poderia acontecer no Brasil. O ano foi aberto com uma percepção mais positiva em relação à inflação nos Estados Unidos e a possibilidade do início do ciclo de afrouxamento monetário em maio.
A minha crítica começou naquele momento. Primeiro ponto: a inflação americana ainda não tinha dado sinais de arrefecimento, o que fazia com que a base para que se fizesse uma assunção de futuro fosse frágil. Segundo ponto: o mercado estava achando que o arcabouço fiscal, que tinha sido aprovado, seria cumprido, e já havia sinais de que isso não iria acontecer.
Um ponto importante é que o Focus, muitas vezes, é mais um reflexo do sentimento do mercado em um momento específico do que projeções em si. Se você usá-lo como uma medição de sentimento de mercado, ele fica muito melhor do que uma produção de indicadores econômicos. Nas minhas projeções, a inflação e a Selic eram maiores e o PIB menor. Eu tenho isso registrado. A Selic não ia romper 9% de jeito nenhum em 2024, pois não havia condições para isso. O mercado exagerou tanto que chegou a falar no rompimento desses 9%.
Esses erros acontecem porque, muitas vezes, os economistas, principalmente de grandes instituições, sofrem muita pressão das áreas de negócios, ou seja, alguns deles não estão sendo isentos. Uma mesa de operação, que tem uma postura mais agressiva, pode cobrar o economista que está muito fora da curva do mercado. Cobra, e cobra mesmo, pois eu já passei por cobranças semelhantes, mas nunca me rendi a elas. Quando isso acontecia, eu pedia para que me cobrassem no final do ano. Isso porque o tempo da mesa é muito diferente do tempo do economista.
Um economista precisa ter uma visão mais fria e mais pragmática do que está vendo para que não seja influenciado pelo trader. Se isso acontecer, ele erra a projeção. Isso aconteceu muito no início do ano: um conjunto de projeções de mercado excessivamente otimistas em relação ao Brasil e aos Estados Unidos, mesmo com o Fed apontando que não ia cortar os juros.
Essa questão da insistência também acontece nos Estados Unidos. Quando a renda fixa pesa demais contra a renda variável, os traders começam a forçar a situação para que o Fed baixe os juros. O problema é que a realidade se impõe. A inflação estava muito alta e os dados de atividade econômica estavam muito aquecidos. Não adiantava falar que o Fed tinha que cortar juros naquele cenário, pois não havia condições para se fazer isso.
Quando isso acontece, a pessoa para de projetar e passa a desejar. Aqui eu entro na questão da curva que está dizendo que os juros vão subir. A curva não projeta movimento de juros. Ela reflete os anseios de curto prazo das mesas de operação. Não é porque a curva está apontando uma alta de juros que ela vai acontecer. Isso porque as tensões no mercado, principalmente em relação à questão fiscal, acabam se refletindo no quanto o dinheiro vai custar no futuro, o que faz com que o dinheiro fique, efetivamente, mais caro.
Como o Banco Central faz política monetária, ele não deve seguir a curva de juros. Ele só deve se tornar um observador da curva quando uma distorção fica muito grande, mas, nesse caso, nós deixamos de ter uma distorção e passamos a ter uma desancoragem, que é consequência de projeções pioradas de inflação, fiscal e crescimento econômico.
Em março, quando o mercado entendeu que o Fed não ia cortar juros, as atenções se voltaram ao Brasil e teve início a luta do governo com a questão fiscal. Em maio, com menos de um ano, veio o descumprimento da meta. Foi nesse momento que o mercado disse “opa, erramos” e as curvas começaram a virar. Como o BC já estava atento, nós tivemos a primeira divisão de decisão de política monetária.
O Brasil segue, insistentemente, nas principais colocações do ranking mundial de juros nominais e, principalmente, de juros reais que você faz. Que mensagem essas informações estão passando?
Em qualquer lugar do mundo, a taxa de juros real passa uma mensagem para o pretenso investidor de renda fixa. Ela acaba sendo utilizada de maneira política, mas os juros reais, principalmente o ex ante, ou seja, taxas futuras com projeções de inflação, que hoje está em 7,36%, significam que se você investir hoje na renda fixa, descontada a inflação projetada, pode ser que você ganhe 7,36% em 12 meses. Se você aplicar o seu dinheiro na renda fixa americana, se a projeção de inflação estiver correta, você pode ganhar 1,75% em 12 meses. Isso porque a inflação come os seus rendimentos. É apenas isso que os juros reais querem dizer. Não há um significado oculto, pois a taxa de juros real não fala sobre o custo do dinheiro, que é nominal.
A taxa de juros reais diz se nós somos, em termos de investimentos internacionais, atraentes quando comparados aos nossos pares. Essa mensuração também é risco. Por exemplo, enquanto o Brasil ficou na terceira colocação no ranking, a Rússia ficou em segundo. Aqui fica a pergunta: você vai colocar o seu dinheiro na Rússia ou no Brasil?
Outro ponto: em junho, o Brasil tinha juros reais de 6,79%, mas em julho ele subiu para 7,36%. Por que os juros reais subiram se o nominal ficou igual? Porque a projeção de inflação para 12 meses caiu. A queda dessa projeção gerou uma ganho de juros reais.
A culpa da taxa de juros ter ficado mais alta não é do mercado e nem do BC, e sim do governo. Quando o governo gasta muito, ele precisa se financiar através de juros, e para isso ele precisa emitir mais moeda, e toda vez que isso acontece, ele reduz o valor do conjunto econômico, o que chamamos de dinheiro. Quando isso acontece, a inflação sobe.
Em maio, o Copom se dividiu sobre o tamanho da redução da Selic. Em junho e agora em julho, o comitê foi unânime em manter a Selic em 10,5%. Isso com parte da diretoria já indicada pelo atual governo. Considerando a troca da presidência do BC e de parte da diretoria em janeiro do próximo ano, como você acredita que será a relação da presidência da república com o BC?
O BC é uma das melhores instituições públicas do país, prezando pela excelência técnica e acadêmica. Quando alguém entra no BC, é mais fácil essa pessoa se envolver com a tecnicidade e o academicismo que existem dentro da instituição do que o contrário. A pessoa que entra não influencia o BC, ainda que se possa ter toda uma diretoria não formatada pela instituição. Por exemplo, o governo não está mais satisfeito com o Galípolo.
Como há uma tecnicidade muito grande no BC, quando uma pessoa é apresentada a estudos e projetos muito bem embasados, fica difícil refutar com ideias mirabolantes. É por isso que há uma dificuldade para que elementos externos influenciem o BC. Talvez, o único caso que tivemos na história recente tenha sido o de Alexandre Tombini, que cortou os juros quando a Dilma mandou.
O Meirelles não fez isso. Durante o Plano Real e a Ditadura, os presidentes do BC não fizeram isso. O BC não tinha uma Independência institucional, mas tomava suas decisões com base em premissas técnicas. Nós tivemos BCs que equilibravam o que ministérios da Fazenda faziam. Se havia excesso de gastos, o que gerava hiperinflação, o BC respondia com juros mais altos, independente de quem fosse o governo.
Mesmo que a diretoria atual tenha sido nomeada pelo atual governo, o BC possui pessoas de gabarito técnico. Isso me dá esperança, pois independente de quem seja o BC, a eterna briga do governo com a instituição vai continuar. Eu não vejo isso como problemático, a não ser que coloquem pessoas com alto teor político lá dentro que acabem por atrapalhar. Essas pessoas podem se tornar elementos disruptivos no trabalho do BC.
Na sua percepção, que deve acontecer com a Selic nas próximas reuniões do Copom?
Eu vejo o BC mantendo a Selic inalterada até o primeiro trimestre de 2025. O problema é que o Fed disse nesta semana que não vai cortar os juros nos Estados Unidos em setembro, o que piora a relação do câmbio e, consequentemente, a situação do Brasil. A questão é que quando o câmbio sobe, ele ganha novos suportes.
Quando o governo começou uma reforma muito ruim, ele criou novos níveis de dólar, e quando ele fez isso, ele dificultou o trabalho do BC. Entre o que o governo está sugerindo e o que o mercado acha que ele está prometendo, esse dólar pode ficar mais alto, o que pode gerar mais inflação e dificultar, ainda mais, o trabalho do BC. Ou seja, nós estamos tão dependentes do corte de juros nos Estados Unidos quanto os próprios investidores.
Cada vez mais, nós temos que ficar atentos aos Estados Unidos e ao fiscal aqui. Se o governo fizer a sua parte, beleza, não vai haver tanta influência dos Estados Unidos caso tenhamos um problema. Agora, se o governo voltar a escorregar no discurso e na retórica, ele vai criar um problema e pode levar o dólar a R$ 6, dificultando cada vez mais o trabalho do BC. (Jorge Priori – Monitor Mercantil)

Programa de Gestão de Investimentos nas EFPC inicia em agosto e pode auxiliar em certificação do ICSS
A terceira edição do Programa de Extensão – Gestão de Investimentos nas EFPC, realizado pela UniAbrapp, iniciará no dia 7 de agosto em formato online e ao vivo, com o objetivo de abordar a gestão de investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, desenvolvendo e aprimorando competências para representatividade e atuação.
Com aulas até 3 de outubro, o programa, além de promover conhecimentos relacionados à governança corporativa, gestão de riscos e de investimentos, pode auxiliar nos estudos para interessados em se certificar pela Prova de Gestão de Investimentos do ICSS.
Ainda que o curso não seja um preparatório específico para a prova do ICSS, ele aborda muitos temas em comum e oferece uma base sólida e ferramentas como o simulado, que podem ser muito úteis para os alunos que desejam se certificar.
“O Programa de Gestão de Investimentos nas EFPC ofereceu uma base em temas essenciais para a gestão eficiente dos recursos de Entidades Fechadas de Previdência Complementar, apresentando conceitos de governança corporativa, gestão de riscos, análise de investimentos, legislação, entre outros”, disse Rogger André Paulino, Gerente de Gestão Estratégica da Fusan e um dos participantes da última edição do curso.
Segundo ele, o programa proporciona uma visão sistêmica de investimentos, visando à melhoria na tomada de decisões, tornando-as mais estratégicas e assertivas. Devido à abrangência do conteúdo, Paulino destaca que o programa foi fundamental para sua preparação e êxito na Certificação em Investimentos do ICSS.
“A abrangência dos temas e a profundidade das discussões foram cruciais para o entendimento dos conceitos exigidos na prova, o que me fez sentir confiante durante a avaliação”, pontuou.
Sobre o curso – O conteúdo do programa de extensão é ministrado por especialistas e visa proporcionar conhecimentos relacionados à governança corporativa, gestão de riscos e de investimentos, com foco para análise, seleção e monitoramento dos investimentos, bem como o processo decisório que envolve as aplicações dos recursos garantidores das EFPCs.
A programação iniciará com a Aula Magna, abordando como tema central as perspectivas e conquistas do segmento. Conduzida pelo Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas Antônio de Biagi, a apresentação debaterá as principais conquistas e avanços das EFPCs, os grandes desafios do sistema e as perspectivas para os próximos anos.
O conteúdo programático do programa de extensão possui três módulos, sendo eles:
MÓDULO I – CONHECENDO O MERCADO
Noções básicas de funcionamento do mercado
Indústria de Fundos de Investimentos
Segmento de aplicação: Renda Fixa
Segmento de aplicação: Renda variável
Segmento de aplicação: Imobiliário l Operações com participantes l Exterior
Segmento de aplicação: Estruturados
MÓDULO II – ALOCAÇÃO E GESTÃO DE INVESTIMENTOS
Noções básicas de alocação, gestão de investimentos e gestão do passivo
Estilo de Gestão: Ativa x Passiva nos fundos de investimentos
Conceitos básicos de risco e retorno, Mensuração de riscos
Controle de investimentos l Perfis de Investimentos
MÓDULO III – QUESTÕES ESTRATÉGICAS NA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS
Governança em Investimentos
Processo decisório da construção do portfólio de investimentos
Aspectos Estratégicos
Aspectos Jurídicos
Encerramento
Este treinamento gera pontuação no Abrappoints – o programa de fidelidade da Abrapp, e confere ainda 26 créditos no PEC do ICSS. Além disso, as Associadas possuem 50% de desconto em todos os cursos da UniAbrapp.
Para mais informações e inscrições utilize o link https://www.uniabrapp.org.br/curso_agenda/programa-extens-investimentos-3ed/ (Abrapp/AssPreviSite)

STF derruba PEC que aumentou benefícios sociais no governo Bolsonaro
Ministros entenderam que a proposta é inconstitucional por ter liberado recursos durante ano eleitoral. O resultado do julgamento foi de 8 a 2. Em julho de 2022, o Congresso aprovou a proposta de emenda constitucional que disponibilizava R$ 41 bilhões em auxílios
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quinta-feira derrubar a emenda constitucional — aprovada pelo Congresso durante o governo de Jair Bolsonaro — voltada para turbinar benefícios sociais durante as eleições de 2022. Na época, o caso ficou conhecido como PEC das Bondades.
Em julho de 2022, os deputados aprovaram a PEC que liberava R$ 41 bilhões em benefícios sociais. Foram 469 votos favoráveis e 17 votos contrários. A emenda aprovada pelo Congresso estabeleceu um estado de emergência no país, autorizando o então governo de Jair Bolsonaro a conceder isenções fiscais para combustíveis e a robustecer programas de transferência de renda em ano eleitoral, o que seria vedado pela legislação.
A medida foi questionada no Supremo pelo Partido Novo, que apontou incremento do gasto federal superior a R$ 41 bilhões, quantia não contabilizada no cumprimento das regras fiscais.
A maioria dos ministros (8 a 2) entendeu que a emenda é inconstitucional por ter liberado recursos durante ano eleitoral. Com a decisão, quem recebeu os auxílios não terá que devolver os recursos.
Regras burladas
Ao analisar a matéria, o relator do caso, ministro André Mendonça, rejeitou a ação por entender que os efeitos da emenda terminaram em 31 de dezembro de 2022.
Contudo, o voto do relator foi superado pelos votos da maioria do plenário. O ministro Flávio Dino entendeu que os gastos foram aprovados para burlar as regras eleitorais que não permitem distribuição de benefícios durante o período eleitoral.
— O presidente da República, qualquer que seja ele, tudo pode, e o prefeito do pequeno município vai ser cassado? — indagou Dino.
O ministro Alexandre de Moraes disse que a emenda teve influência na eleição e é necessária uma intervenção do Judiciário para evitar novas medidas ilegais.
— Naquele período em que foi aprovada a emenda constitucional, a situação do dólar, da inflação e do preço do petróleo era mais favorável do que em 2021, um ano antes. Em que pese os efeitos da guerra na Ucrânia, não houve essa situação emergencial tão diferente que um ano antes — afirmou.
A divergência foi seguida pelos ministros Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e o presidente, Luís Roberto Barroso. Nunes Marques rejeitou a ação por entender que não houve ilegalidades. (Agência Brasil

Fed mantém juros, Mas sinaliza início de cortes nos EUA para setembro
Pela primeira vez em quatro anos, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizou nesta quarta-feira, 31, que está próximo de iniciar o corte da taxa básica de juros dos Estados Unidos.
Embora tenha mantido as taxas inalteradas, entre 5,25% e 5,50%, ao término da reunião de ontem – pela oitava vez consecutiva -, a autoridade monetária indicou que houve maior progresso na redução da inflação para a meta de 2%. A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) foi unânime e está em linha com as expectativas do mercado.
Na coletiva de imprensa que se seguiu ao anúncio oficial, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o corte de juros poderá estar em análise na reunião da autoridade em setembro, caso a inflação continue a recuar em linha com as projeções. “Eu acho que um corte na taxa pode estar na mesa na reunião de setembro”, afirmou.
De acordo com Powell, há um “senso disseminado” no Fomc de que os EUA estão chegando mais perto de começar a cortar os juros no país.
O Fed tenta atualmente atingir um equilíbrio delicado: quer manter as taxas altas por tempo suficiente para conter a inflação, que caiu para 2,5% em relação ao pico de 7,1% registrado há dois anos, de acordo com sua medida preferida. Mas também quer evitar que os custos dos empréstimos permaneçam altos demais levando o país a uma recessão.
A inflação anual de 2,5% em julho representa ligeira queda diante dos 2,6% do mês anterior, e é o menor índice desde fevereiro de 2021, quando a inflação estava apenas começando a acelerar. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego aumentou em quase meio ponto porcentual este ano, para 4,1%, e as contratações desaceleraram.
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Pouso suave
Até o momento, o governo está no caminho certo para o chamado “pouso suave”, no qual a inflação cai para 2% sem recessão. No entanto, com a taxa de desemprego subindo por três meses consecutivos, alguns economistas argumentaram que o Fed deveria ter cortado as taxas ontem, ou que terá de cortá-las mais rapidamente ainda este ano.
O Fed, porém, ressalvou que, caso a inflação nos EUA se mostre mais arraigada, ele pode não cortar os juros em setembro. A manutenção dos juros no maior valor em 23 anos ocorre mesmo sob as pressões por taxas mais baixas para impulsionar a economia e evitar cortes de empregos.
“A linha de chegada está próxima e seria trágico para o Fed tropeçar e cair, com um décimo de milha restante na maratona, que é o que eu acho que eles estariam fazendo se não começassem a cortar”, disse Bharat Ramamurti, consultor do American Economic Liberties Project e ex-economista da Casa Branca na gestão de Joe Biden.
Também ontem, três senadores democratas, liderados por Elizabeth Warren, pediram ao presidente Jerome Powell em uma carta para cortar as taxas. A carta acusava que uma falha em reduzir os custos de empréstimos em breve sugeriria que o Fed está “cedendo ao bullying” e seria em si uma jogada política.
Já os republicanos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, argumentaram que um corte na taxa antes da eleição teria motivos políticos. (Investing.com)

5º Seminário Dever Fiduciário inicia com mais de mil inscritos e trata da segurança em processos decisórios
Com o objetivo explorar as inovações nas estruturas e mecanismos de governança das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), o 5º Seminário Dever Fiduciário teve início na tarde desta quarta-feira, 31 julho, em formato online, com o tema central “Ética, Governança e Sustentabilidade”.
Com mais de 1.000 inscritos, o seminário destaca a responsabilidade dos conselheiros e dirigentes como investidores institucionais e gestores de planos previdenciários, levando ao público a importância da adoção de práticas que abrangem aspectos econômico-financeiros, sociais, sustentáveis e éticos dentro das fundações, responsáveis pela gestão de recursos de milhares de pessoas.
“A fidúcia é a confiança que os participantes têm nos dirigentes das entidades que cuidam de seus recursos”, disse Jarbas de Biagi, Diretor-Presidente da Abrapp, na abertura do evento.
Ele destacou a força do coletivo, que tem ajudado a Abrapp a alcançar conquistas importantes para o setor e grandes marcos ao segmento, destacando a inscrição automática como o principal, a partir da Resolução CNPC nº 60 . “Essa resolução veio coroar uma briga nossa para melhorar nosso sistema”.
Biagi comentou ainda a atuação da Abrapp junto a demais entidades do segmento para aperfeiçoar a regulamentação da Reforma Tributária com o objetivo de evitar que as EFPC tivessem uma tributação indevida. “Levamos o conhecimento do nosso segmento para os parlamentares”, ressaltou.
Ainda na abertura, Carlos Alberto Pereira, Diretor-Presidente do Sindapp destacou o papel do sindicato patronal, que orienta, acompanha e promove convenções coletivas de trabalho, além da defesa do Ato Regular de Gestão.
“Ele protege não só o dirigente, como os interesses dos participantes, assistidos e beneficiários dos fundos de pensão”, disse, ressaltando que para cuidar de interesse de terceiros, as entidades precisam ter uma atenção especial na maneira de trabalhar e poder entregar no futuro a proteção após a fase laboral.
“O tema é caro para nós do Sindapp, pois garante que os dirigentes possam cumprir o seu papel dentro das práticas, das atitudes e decisões que venham a contribuir para a solvência dos planos de benefícios”.
Ambiente regulatório – Biagi lembrou do crescimento do setor com os planos família e setorial, que são modelos que ajudam a cumprir a meta da Abrapp, que é a Previdência Complementar para Todos. “Essa meta nos leva a aumentar cada vez mais o grau de confiança da sociedade nos planos de benefícios e nas nossas entidades”.
Diante disso, a primeira palestra do evento tratou de Estratégias e Conformidades: A Perspectiva da Previc e Abrapp no Dever Fiduciário das EFPC. “Segurança e dever fiduciário são elementos-chave para a gestão das entidades”, disse o moderador, Guilherme Velloso Leão, Presidente do ICSS e Coordenador da Comissão de Ética do Instituto, ressaltando a responsabilidade do papel de conselheiros e dirigentes, que têm o poder discricionário para gerir os recursos garantidores e obrigações previdenciárias de milhares de pessoas.
“Administramos contratos de longo prazo, recursos que não são nossos e dos quais depende a renda futura de muitas famílias”, continuou Velloso, destacando a necessidade de alinhamento com o órgão supervisor em uma série de atuações relacionadas ao fomento para dirigentes e conselheiros na prática do Ato Regular de Gestão.
Para Biagi, o ambiente regulatório aprimorado motiva o setor, em especial, em um horizonte de longo prazo no qual turbulências são esperadas. Por isso, para além das normatizações externas, o próprio sistema trabalha no aprimoramento interno, como ocorre com a autorregulação. “Queremos melhorar o ambiente regulatório, diminuir normas, como foi feito com a Resolução Previc nº 23”.
Processos decisórios – Nessa esteira, Alcinei Cardoso Rodrigues, Diretor de Normas da Previc, destacou que a autarquia mantém diálogo constante com as fundações e entidades representativas, como a Abrapp, para refletir sobre a previdência complementar e as possibilidades de aperfeiçoamento do setor.
“Para discutir dever fiduciário, o processo decisório deve ser bem delineado”, disse. “Nossos normativos já contam com uma estrutura robusta, mas para que isso se torne efetivo, precisamos de uma estrutura normativa externa e também interna nas fundações”.
Rodrigues disse que as normas visam tornar clara a política de alçada e os processos decisórios, dando base aos diretores e conselheiros, com apoio do corpo gerencial, para tomarem decisões da melhor forma possível, assumindo as responsabilidades descritas na legislação, sem margem para interpretações.
“Esse é o caminho para mitigar riscos no setor”, reforçou. “A Resolução Previc nº 23 veio com o intuito de tornar os normativos claros, objetivos e simples, para que as decisões sejam tomadas de forma inequívoca”. Para ele, o excesso de punitivismo prejudica o sistema e deixa os dirigentes com receio de tomar decisões que podem colocá-los em risco. “As normas não podem gerar dúvidas ou serem passíveis de interpretações fugazes”.
Assim, a transparência dá maior segurança à comunidade previdenciária no cumprimento de requisitos. Por isso, Rodrigues diz se fazer necessária a revisão do Decreto nº 4.942/2023, que regulamenta os processos administrativos no âmbito da Previdência Complementar. “A Previc discutiu e enviou uma minuta, após inúmeras conversas, para esse aprimoramento”.
Segundo ele, as sugestões enviadas visam modernizar o decreto com maior proteção de comitês consultivos de investimentos, por exemplo, dando conforto à tomada de riscos positivos que geram resultado para o setor. “Essas modificações normativas criam um ambiente mais seguro, preventivo, educativo e moderno”, pontuou.
Para maior aproveitamento desses benefícios, Jarbas de Biagi ressaltou a importância de os dirigentes estudarem e se certificarem, e também devem cumprir marcos regulatórios em seus processos e na seleção de dirigentes. “A entidade tem o dever de fidúcia de seguir esses marcos até pagar o seu último benefício”.
O 5º Seminário Dever Fiduciário é uma realização da Abrapp com o apoio institucional da UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Ouro: PFM Consultoria e Sistemas. Patrocínio Bronze: Apoena Soluções em Seguros, IAP – Itajubá Administração Previdenciária. (Abrapp/AssPreviSite)

Educação financeira: o que é, importância, livros e dicas
Você sabe o que é educação financeira e qual a sua importância? Confira um guia com informações fundamentais sobre o assunto!
Educação financeira: o que é, importância, livros e dicas
Segundo estudo da Serasa, em março de 2024, cerca de 72,89 milhões de pessoas se encontravam em situação de inadimplência. Isso revela um crescimento em relação aos números do ano anterior. Na prática, existem diversos fatores que justificam esse cenário – e a falta de educação financeira está entre eles.
Apesar da sua importância, o assunto é bastante negligenciado pelo brasileiro – e, muitas vezes, encarado como um tabu. Porém, acumular dívidas ou manter hábitos financeiros ruins pode deixar você cada vez mais distante da realização dos seus planos e sonhos.
Logo, é válido entender mais sobre o tema para melhorar o controle do seu orçamento, conseguir poupar dinheiro e, assim que possível, começar a investir. Dessa maneira, você aumenta as chances de ter um futuro financeiro saudável e seguro
Neste post, você aprenderá o que é educação financeira e sua importância. Ao longo da leitura, será possível conhecer livros e dicas úteis para quem deseja aprimorar a gestão das finanças pessoais.
Boa leitura!
O que é educação financeira?
É bastante comum que a expressão educação financeira seja atrelada à ideia de economizar recursos. No entanto, seu significado é bem mais amplo do que simplesmente poupar dinheiro. Na verdade, o conceito se refere à habilidade de entender e gerenciar seus recursos de forma consciente e responsável.
Quem tem uma boa educação financeira sabe como planejar, investir e gastar o dinheiro de acordo com seus objetivos e necessidades. Ainda, essas pessoas têm melhores condições de lidar com as informações e os riscos que afetam o patrimônio, tanto no curto quanto no longo prazo.
Com esse conhecimento, você pode melhorar a sua qualidade de vida, evitar endividamento, alcançar metas e realizar sonhos. De todo modo, para desenvolver essa competência, é preciso buscar conhecimento, disciplina e hábitos saudáveis em relação ao dinheiro.
Embora isso possa parecer complicado, existem diversas medidas que podem ser adotadas no dia a dia e que colaboram com essa construção. Então vale a pena dedicar um tempo para desenvolver conhecimentos e aprimorar a sua educação financeira, buscando aproveitar os benefícios que ela proporciona.
Quais são os princípios desse tipo de educação?
Depois de aprender o que é educação financeira, é pertinente conferir quais são os princípios envolvidos nela. O conhecimento ajudará a compreender a relevância e a amplitude desse conceito.
Veja os principais fundamentos que orientam esse tipo de educação.
Desenvolvimento do hábito de poupar
Um dos primeiros pilares da educação financeira é o desenvolvimento do hábito de poupar. Trata-se da prática recorrente de reservar uma porção dos ganhos regulares, em vez de gastá-los integralmente ou, até mesmo, assumir custos superiores à renda mensal.
Poupar dinheiro permite acumular recursos ao longo do tempo, construindo uma rede de proteção das finanças e meios de realizar diferentes metas. Esse hábito, quando incorporado consistentemente, contribui para a construção de uma base financeira mais robusta e estável.
Para desenvolvê-lo, o ponto de partida é entender que uma parte dos rendimentos deve ser guardada antes de qualquer despesa não essencial. Ou seja, o princípio parte da premissa de que, para ter tranquilidade financeira no futuro, é preciso começar a poupar no presente.
O cenário faz bastante sentido. Afinal, se você gastar seus ganhos integrais a cada mês, não conseguirá ter reservas financeiras. Isso vai dificultar a construção do patrimônio e a realização de conquistas, além de colocar em risco a sua tranquilidade em relação às finanças no momento de se aposentar e em fases desafiadoras.
Monitoramento dos gastos e das receitas
Monitorar de perto as receitas e despesas financeiras constitui uma prática essencial na gestão do orçamento pessoal ou familiar. Esse acompanhamento minucioso visa aumentar o seu controle financeiro, prevenir situações de superendividamento e desperdício de dinheiro.
Ao compreender os seus padrões de gastos, é possível ajustar as despesas conforme as possibilidades, reduzindo o acúmulo de dívidas desnecessárias. Essa abordagem proativa proporciona uma gestão eficiente do orçamento.
Lembre-se de que monitorar a saída e a entrada de recursos possibilita a identificação de oportunidades – tanto para economizar quanto para aumentar a renda. Por esse motivo, o controle detalhado das finanças é um pilar da educação financeira.
Planejamento financeiro realista
Outro princípio inserido na educação financeira é a busca por um planejamento financeiro realista. A premissa é criar um guia estratégico que abranja metas de curto, médio e longo prazo, prioridades e eventualidades.
Porém, ao adotar essa prática, é preciso ter em mente que não adianta traçar uma meta que não seja compatível com a sua atual situação financeira ou que não possa ser atingida. Essa medida pode desestimular a execução e a continuidade dos planos traçados, bem como dificultar o cumprimento dos demais objetivos.
Já a abordagem feita de forma correta, com planos e metas realistas e atingíveis, possibilita uma alocação eficiente do seu capital. Assim, os objetivos podem ser cumpridos de forma gradual, conforme a sua realidade financeira.
Construção de uma mentalidade financeira saudável
A educação financeira está pautada na construção de uma mentalidade financeira saudável. É esse processo que ajudará a manter hábitos positivos ao longo do tempo. Como você pode imaginar, o dinheiro é um recurso valioso que deve ser usado de forma inteligente e consciente.
Isso significa que, além de gerenciar bem suas finanças pessoais, você deve considerar os efeitos das decisões financeiras na própria qualidade de vida e na sociedade em geral. Ou seja, é necessário compreender que a educação financeira não se limita à simples acumulação de riqueza.
Ao contrário, ela envolve reconhecer o papel do dinheiro como instrumento para a realização de metas, sonhos, bem-estar pessoal e coletivo. Logo, o conceito busca estimular não só o uso racional do dinheiro, mas a relação entre as suas escolhas financeiras e o impacto global na sociedade.
Entendimento dos riscos e recompensas dos investimentos
Outro fundamento da educação financeira é o uso dos investimentos para proteger e rentabilizar o seu capital. Para investir de forma consciente e eficiente, você precisa conhecer os diferentes tipos de investimento.
Ao se familiarizar com as alternativas existentes, o investidor amplia sua visão sobre o mercado financeiro. Isso requer domínio dos conceitos básicos sobre cada classe de investimento, particularidades dos ativos, nível de exposição ao risco e potencial de retorno.
Portanto, antes de fazer escolhas no mercado, é essencial considerar fatores como volatilidade, liquidez, cenários e eventos externos que podem afetar o desempenho dos ativos. Também é necessário definir estratégias a partir do seu perfil e dos seus objetivos e monitorar a sua carteira de investimentos ao longo do tempo.
Qual é a importância da educação financeira?
Ao observar alguns princípios da educação financeira, você já pode ter uma ideia de qual é a sua importância, certo? Como você viu, uma educação financeira consistente visa capacitar o indivíduo para tomar decisões conscientes sobre o uso do dinheiro.
Com os conhecimentos adequados, você consegue fazer escolhas coerentes e que contribuem para a realização dos resultados esperados. Desse modo, a educação financeira ajuda as pessoas a transformarem o dinheiro em uma ferramenta para alcançar seus objetivos.
Descubra os principais benefícios de desenvolvê-la.
Evita o superendividamento
Ao investir em educação financeira, você poderá controlar melhor os seus gastos, evitar compras desnecessárias e priorizar o pagamento das suas dívidas. Dessa maneira, reduz as chances de aumentar o seu endividamento ou de se tornar inadimplente com recorrência.
É válido destacar que as multas e juros cobrados diante do não pagamento de obrigações financeiras podem fazer você entrar em um ciclo de superendividamento contínuo. O processo também gera restrições de crédito, que podem ampliar as suas dificuldades financeiras.
A depender do cenário, há riscos de ser alvo de processos judiciais e, até mesmo, perder os seus bens para o pagamento dessas pendências. Perceba que essa situação leva a angústias e aflições desnecessárias.
Melhora na qualidade de vida
Quando se tem um controle eficiente sobre as finanças, a tendência é que a rotina se torne mais tranquila e gratificante. A falta de preocupações com dívidas, em conjunto com a habilidade de ter melhores resultados no controle das finanças, favorece a conquista de maior equilíbrio e bem-estar.
Por outro lado, a ausência de educação financeira pode comprometer a qualidade de vida. O motivo é que a falta de conhecimento nessa área pode levar as pessoas a gastarem mais do que ganham, aumentando as chances de perderem o domínio sobre suas finanças e terem dificuldades para realizar seus sonhos.
Permite concretizar objetivos
A educação financeira não somente possibilita um controle efetivo do dinheiro, mas também funciona como facilitadora na concretização de objetivos. O motivo para isso é simples: compreender como utilizar os recursos de forma eficiente amplia as chances de atingir esses propósitos.
Muitas vezes, grandes objetivos são abandonados por parecerem inalcançáveis. Contudo, a educação financeira habilita a organização e o planejamento, principalmente por meio da definição de pequenas metas realistas. O processo transforma projetos aparentemente impossíveis em realizações palpáveis.
Facilita a acumulação de riqueza
Como você já sabe, um dos pontos centrais da educação financeira é aumentar a eficiência no uso dos seus recursos e a construção do seu patrimônio. Por isso, além de cuidar das despesas do dia a dia, é relevante planejar o seu futuro, considerando a aposentadoria – quando você deixará de trabalhar.
Assim, você pode formar um patrimônio que ofereça mais segurança e conforto para você e sua família. Cabe destacar que isso não significa apenas comprar bens, como um carro ou uma casa
Na prática, é preciso pensar em ter um patrimônio que garanta a sua qualidade de vida, mesmo diante de situações inesperadas. Com conhecimentos sobre educação financeira, você terá mais facilidade para adotar medidas, como:
ter uma reserva de emergência;
contratar soluções que forneçam proteção, como seguros;
investir os recursos para auxiliar em diferentes momentos da vida;
fazer um bom planejamento tributário e sucessório;
entre outras práticas.
Possibilita a multiplicação do patrimônio
Outro aspecto fundamental da educação financeira é a capacidade de multiplicar o patrimônio por meio da rentabilidade dos investimentos. Isso significa fazer o dinheiro trabalhar a seu favor, gerando mais recursos com o passar do tempo.
O efeito dos juros compostos, por exemplo, faz com que o montante investido cresça exponencialmente, podendo gerar o que se chama de renda passiva. Esse dinheiro que entra sem depender de esforço direto tende a se tornar uma fonte complementar e sustentável de recursos financeiros.
Traz maior liberdade para tomar decisões
Uma consequência positiva que resulta de todos os fatores mencionados é, certamente, o aumento da liberdade para tomar decisões financeiras. Ter um orçamento adaptável e estar em processo de acumulação de patrimônio facilita as suas escolhas, ampliando as possibilidades.
Em um cenário de independência financeira, por exemplo, há chances de diminuir ou eliminar a carga de trabalho sem afetar o seu orçamento. Isso ocorre porque, nesse contexto, a renda passiva pode ser capaz de cobrir seu custo de vida, eliminando a necessidade de buscar renda ativa em um emprego.
Entretanto, a conquista desse patamar depende de diversos fatores. De qualquer modo, com educação financeira, você terá mais elementos para avaliar as possibilidades e tomar decisões mais informadas.
Quando você compreender conceitos como planejamento financeiro, investimentos e outras questões, saberá como evitar armadilhas financeiras e fazer escolhas mais acertadas. (BTG Patual)

Planos de saúde coletivos tem leve redução no reajuste médio
Ao fim de junho, havia 610 operadoras atuando no território nacional. A ANS destaca que o número total de operadoras atuantes no mercado vem apresentando sucessivas quedas
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre planos de saúde mostram que houve uma pequena redução no reajuste médio de planos coletivos até maio e uma maior oferta de planos individuais até junho. O reajuste médio aplicado aos contratos coletivos de assistência médica foi de 13,80%, pouco abaixo do ocorrido em 2023, que foi de 14,25%. Já o reajuste médio dos planos com cobertura exclusivamente odontológica no período foi 4,08%, abaixo do observado em todo o ano passado, que foi de 4,40%.
Sobre os valores comerciais médios (VCM) de referência, nos últimos 12 meses houve aumento nominal (sem descontar a inflação do período) em planos empresariais e coletivos por adesão (8,6% e 11,7% respectivamente) e queda de 6,7% em planos individuais.
Houve aumento de 4,1% na média de planos comercializados por município, com o crescimento da oferta dos individuais na ordem de 7,1%, ambos em relação a junho do ano passado. É a primeira vez nos últimos cinco anos em que se observa essa ampliação na quantidade de planos individuais ofertados por município.
Ao fim de junho, havia 610 operadoras atuando no território nacional, com 18.502 planos de saúde de cobertura médico-hospitalar disponíveis para comercialização. A ANS destaca que o número total de operadoras atuantes no mercado vem apresentando sucessivas quedas – eram 631 há cinco anos e 620 em junho de 2023 –, o que mostra a continuidade à tendência de consolidação do setor.
O valor comercial médio de referência teve aumento nominal na média por município em todos os estados, com destaque para 15,7% de aumento no Espírito Santo. Pernambuco e São Paulo tiveram os menores aumentos, com 7,5% e 6,7%, respectivamente.
As informações constam no Painel de Reajustes Coletivos e no Painel de Precificação, que estão disponíveis para consulta no site da ANS em Dados e Indicadores do Setor > Painéis dinâmicos > Dados sobre planos de saúde. É possível analisar tanto planos médico-hospitalares como exclusivamente odontológicos por operadora, porte, modalidade e por tipo de contratação. (Valor)